artes e projetos culturais

______O coletivo Projeto Ocupação Cultural atua na área da cultura em contexto
de diferentes lutas por cidadania e justiça social. 2021 marcou o ano de inauguração das atividades do coletivo em Porto Alegre. Realizamos o projeto "O Menino Órfão que Virou Poeta, a autobiografia de Cosme Rodrigues" por meio de edital da lei emergencial Aldir Blanc. O projeto resultou em um livro, um podcast de oito episódios, e Cosme Rodrigues, autor do livro e membro do coletivo, também foi agraciado com o prêmio Trajetórias Culturais - Mestra Griô Sirlei Amaro. Realizamos o Sarau da Ocupa no Armazém do Campo marcando o lançamento do livro e essa foi uma noite muito especial.

_______ Nessas atividades, participei da redação dos projetos, redigi o livro ditado pelo compositor Cosme Rodrigues, com quem gravei os oito episódios do podcast, além de ter sido o apresentador do Sarau da Ocupa. Esse trabalho foi realizado com uma equipe de profissionais, o arte educador Fernando Knup na produção, o violinista Roberto Mauro na edição de som, o artista visual Dani Eizirik
do selo editorial Riacho nas ilustrações e a fotógrafa Tuane Eggers realizando as fotografias oficiais do projeto.

________ Em 2022, o coletivo realizou oficinas de Zine no Museu da Comunicação, bem como apresentações de Cosme Rodrigues, além de ter preparado a exposição (R)existe!, realizada na Galeria Ecarta.

A partir do final do ano de 2010, me juntei ao coletivo que viria a ser chamado de Projeto Ocupação Cultural. Participei da elaboração e execução de um projeto de cineclube, que nos rendeu verba do instituto Brasis por via de mecenato. Construímos centros culturais nas ocupações São João e Prestes Maia, em SP. Meu trabalho, além de participar da execução dos eventos, cuidar do espaço, etc, foi dar aulas de inglês na ocupação São João e levar as crianças de três edifícios para fazer aula de circo no Teatro Oficina. Fiquei dois anos recebendo do Teatro Oficina para buscar e levar as crianças em casa, a pé, acompanhar as aulas, preparar café da manhã, falar com pais, etc....

Também realizei, entre setembro e dezembro de 2011 uma residência artística remunerada no Vão do Masp, em um Centro Cultural temporário montado pela galeria Choque Cultural.

Ao longo de minhas atividades como bolsista de iniciação científica com o Grupo de Pesquisa Educação e Violência da PUCRS, pude estudar, participar de pesquisa e eventos acadêmicos. Além do trabalho que resultou no curta-metragem "Jornada Invisível", fui convidado pelo professor orientador do grupo a desenhar o logo do GRUPEV (ao lado).

Também fui convidado a criar a identidade visual e a marca do projeto Recupera Brasil - projeto encampado pela CAPES, de dimensões nacionais. "O Programa de intervenção multiprofissional de redução de danos da pandemia para estudantes, pais e professores: evidências de mapeamento cognitivo, de saúde física e mental, e laboral iniciou em 2022 e tem vigência até 2026. "

Em 2018, realizei a performance A Zona, de Pablo Pijnappl, na Fundação Iberê Camargo, sob o convite de do curador Bernardo Souza. A performance era um tour por diferentes espaços do museu Iberê onde eu contava sonhos elaborados pelo autor da performance, conduzindo e interagindo com pequenos grupos de pessoas, após o fechamento do Iberê.

O Banco Mundial da Genitália é um projeto de intervenção artística e digital. Um site com inúmeras fotos de genitálias humanas cedidas voluntariamente.
O projeto nasceu em 2010 realizado por Caroline Barrueco, João Kowacs e Lu Só. Já rendeu matérias em diversos portais e esteve presente em festas e galerias de arte em São Paulo, Porto Alegre e Berlim.

Clique na imagem ao lado para acessar o site.

Eu e Fernando Knup, representando o coletivo Projeto Ocupação Cultural, fomos curadores da exposição (R)Existe!, realizada entre janeiro e março de 2023 na galeria ECARTA!

Como é um prédio ocupado? Como é a vida de quem mora na rua? Quem são essas pessoas? A exposição (R)EXISTE! propõe essa reflexão por meio da atuação do Projeto Ocupação Cultural (POC). A mostra, que abre no sábado, 7/01, na Galeria Ecarta, faz o espectador pensar sobre arte, realidade social e resistência.

Com pinturas, mosaicos, artesanato em recicláveis, fotos, vídeos e desenhos, o coletivo apresenta o resultado de oficinas realizadas com artistas do Assentamento 20 de Novembro, Ocupação Ksa Rosa, coletivo Peregrinos Sem Fronteiras e População em Situação de Rua – artistas do improvável.

Estou realizando o registro audiovisual das aulas do curso de Extensão Modernidade Vienense organizado pela Professora Doutora Kathrin Rosenfield. O curso é realizado pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, em conjunto com a faculdade de Arquitetura da UFRGS e o Centro de Estudos Europeus e Alemães.

Em julho de 2022 foi exibido o curta metragem O Teto Sobre Nós - o qual fui roteirista - e que trata sobre a questão da moradia e da luta sem-teto. A Exibição ocorreu na sala redenção da UFRGS e foi uma possibilidade de convidar os moradores do assentamento 20 de novembro, que atuaram no filme, para comparecerem!

No ano de 2023 iniciei o Bacharelado em Artes Visuais, para aprimorar meu fazer artístico e complementar minha formação como artista, além de me fornecer familiarização com os materiais de expressão e maior insight sobre o processo criativo.

O desenho de observação feito ao lado é um dos resultados desta nova empreitada!